terça-feira, 15 de abril de 2008

Diário vazio 16.04

Espantados pela própria multidão, escondem os olhares. Ruas-elevadores! Ruas-de-quatro-lados, ruas-prisão. Continuaram a caminhar em constrangimento. Cobertos de mascaras coloridas em desenhos de expressão. Apage seu rosto! Não quero que me vejam! Retirem as mascaras ou poderão ser descobretos! - diziam os corpos nos elevadores-rua.
Gestos incoscientes, inveja, elegância, batalhas espontaneas determinam o toque. - o que seu corpo diz? - recuou o corpo e contraiu as sombraselhas. Decidiu não tentar responder como fazia sempre não respondendo por não ter resposta mesmo pensando ter.
Constrangidos olhavam para frete enquanto passavam pelos andares. “eu quero me comunicar”, “venha falar comigo”...continuava em intesidades os corpos “quero espaço” meu corpo estava neutro, petubava as obviedades. Negros sulistas, insultos, olhares do norte. Corpos aguardam o gozo em silêncio, figem o prazer, mentem, gritos e gemidos cantam melodias sem sintonia.
- volto para o infinito circulo...

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