sábado, 8 de março de 2008

Diário 08/03/08

As mãos estendidas pedem perdão, mendigos de palavras pedem..."paz" – avisem, apontem.

Côncavos caminhos dificultam as linhas paralelas ao início de tudo. Enfileirados seguram pâs, cortam passos por viadutos, abrem covas. Zumbis contaminados separam o corpo da terra. Zumbis empobrecidos adubam o solo. O tempo ainda faz, a noite ainda é, os casebres estão.

- tropeça no morto caído que fala. – são que horas?

Olho para o asfalto e respondo para as pedras sufocadas. O fio e meio se divide em dois... o corpo cai. Desço para ver...placas afloram rochas magmáticas, derrubam os casebres, aterram a história alguma. Continuo fora, dentro, entre...um vento continental de malvinas correntes recuperam estratos do asfalto.

Um comentário:

. . . .Filho da Poesia. . . . . disse...

Parabéns pela maneira diversa, drástica e até divertida como brinca com as palavras e idéias, quebrando sempre condicionamentos, criando novas possibilidades de visão, transformação e percepção. hauahuha... muito bom!!

Como vc é tmb um filho da poesia, irei linkar o teu blog lá... espero a visita!

Saudações Poéticas!!