segunda-feira, 24 de março de 2008

Diário vazio 24.03

Forjas de aço lapidavam floretes de laminas afeadas. Cortem os corpos! Homens-cavalo dominavam o mineral. Apenas trigo e aço. Nada mas que biomas, espaços, domínios.

Dominados por estratos, zumbis, perdem cabeças-braços-pernas. Continuam...caminham....não param...levantam a bandeira com promessa do fim.

Penitentes determinam o padrão; escravizam-se em meios de ordem; sobre julgam griôs. Por correntes sedimentadas e estratificadas povos são derrotados por falta de minérios.

América ensangüentada.

Corpos de realidades apunhaladas pedem o “eu” em cima do próprio corpo. Codificam o corpo-diversão em incorpóreo, “corpo-prisão”. Pontas finas sangram secundárias, enquanto espontaneamente são pisoteadas por fábricas de cogumelos.

- A vida por um....(parou vazio sem saber por quem) – disse e continuou com a espada levantada até que moscas coagularam seu sangue.

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